A falha de função vem antes da DOENÇA
- Larissa Bitencourt

- 4 de fev. de 2020
- 1 min de leitura
Atualizado: 22 de mai. de 2020
Ao longo dos anos que trabalho com nutrição funcional e medicina preventiva, eu fui vendo que o lance todo estava em acompanhar a FUNÇÃO e não em diagnosticar doença.
Acompanhar a função renal dos pacientes, a função hepática, função gastrointestinal, função cardíaca, circulatória, endócrina, etc etc, enquanto tudo estiver funcionando perfeitamente BEM.
Eu percebi, que o negócio não era DIAGNOSTICAR DOENÇA. Isso, na maioria dos casos, é fácil. Tá ali, uma alteração enorme, gritando no laudo do exame. O que a gente tem que fazer é, juntar o quebra cabeça e ver o que aparece.
Agora, acompanhar FUNÇÃO dos sistemas e saber interpretar um exame que mesmo dentro das referências pode apresentar alguma alteração. Ahhhh isso é difícil. E POUQUÍSSIMAS pessoas fazem. POUQUÍSSIMAS. Cês não fazem ideia.
A faculdade não ensina você diagnosticar uma boa função hepática, por exemplo, ela ensina você a diagnosticar uma péssima função hepática.

Quando as alterações do sistema já são tão grandes que então já é possível ver nos exames alterações grotescas.
Para os colegas recém formados (e os formados há muito tempo também):
Foquem na tal da FUNÇÃO.
A função tem que vir antes, bem antes da doença.
A doença começa na falha da função.
E quando essa falha se torna uma lesão, há então a perda da FUNÇÃO. Gerando assim a doença.
Saber interpretar exame é FUNDAMENTA para se trabalhar com medicina preventiva.


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