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CÂNCER

Sabemos que a cada ano, o número de animais com câncer no mundo so aumenta. Você consegue digerir isso? Olha só que louco! A medicina avança na "velocidade da luz" e temos cada vez mais animais e indivíduos doentes no mundo. Louco né? Enfim.



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Deixa eu contar umas coisas para vocês:

Há poucos anos, foi feito um estudo la no Reino Unido, com cerca de 3 mil animais. Eles queria verificar e atualizar a incidência das doeças crônico degenerativa nos animais.


Da uma olhada:


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Isso mesmo que você viu ai na foto. A cada dois cães no mundo, 1 tem câncer. Assustador!

Sem contar o quanto aumentou o número de cães com diabetes.


VAMOS FALAR UM POUCO SOBRE O CÂNCER X DIETA


Um dos maiores problemas de animais com câncer é a caquexia ou perda involuntária e progressiva de peso. Esta acentuada perda de peso devida a alterações metabólicas da doença ou do tratamento, diminui a qualidade de vida do animal, diminui a resposta ao tratamento da doença e diminui o tempo de sobrevida do animal.


Pesquisas científicas em câncer desde a década de 90, vem demonstrando que uma nutrição baseada em baixa porcentagem de carboidratos, alta proteína e gordura de boa qualidade são as mais indicadas, pois favorecem o metabolismo do doente e não o da célula tumoral.


As células tumorais se alimentam de açúcares provenientes dos carboidratos. A alimentação industrializada disponível no mercado é baseada em grandes concentrações de carboidratos (nutrientes mais baratos) e, portanto totalmente contra-indicada em animais com câncer.


QUEM SÃO OS NOSSOS ALIADOS NESSE CASO?

As proteínas e gorduras boas sem sombra de dúvidas.


A proteína de origem animal certamente aportam aminoácidos mais importantes para cães e gatos do que as de origem vegetal.


Boas fontes de proteína animal devem ser utilizadas, como carnes e vísceras de bovinos, ovinos, suínos, aves, peixes e ovos.

Em alguns trabalhos científicos se têm demonstrado que o aumento da arginina na alimentação retarda a progressão do tumor (Milner et al,1979; Burns et al., 1984; Robinson et al., 1999). A arginina está presente em carnes, peixes, laticínios e nozes.

Alguns estudos em humanos sugerem que aminoácidos de cadeias ramificadas (AACR) como a leucina teria efeitos sobre o aumento da massa muscular e também no retardo do crescimento tumoral.


GORDURAS


Os ácidos graxos (gorduras) são importantes fontes de energia para o animal, sendo as carnes, os ovos, leites, queijos e iogurtes, suas fontes mais ricas. O óleo de peixe (não o de fígado de bacalhau), vendido em farmácias de manipulação ou casas de produtos naturais, são fonte riquíssima de ômegas 3, e têm sido muito utilizados na terapêutica do câncer, por seus efeitos anticancerígenos, com dose indicada de 1000mg (180 mg EPA e 120 mg de DHA) para cada 4,5 kg de peso, ao dia.



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Na maioria dos alimentos industrializados para cães, as proporções de ômego 6 e ômega 3 estão numa faixa de 10:1 e 5:1 , quando o recomendado seria 1:2. Só se tem realizado um estudo clínico em cães, em que foi utilizado na proporção de 0,3:1, e os resultados demonstraram um aumento nos tempos de sobrevivência e dos períodos sem enfermidades em cães com linfoma, sem efeitos secundários discerníveis (Olgivie et al.,2000).

Atualmente alguns estudos clínicos em andamento tentam avaliar esta ação, mais precisamente em câncer animal, sendo que os dados ainda não publicados indicam que o óleo de peixe pode ser uma promessa para o tratamento de diferentes enfermidades neoplásicas.


O óleo de borragem e de linhaça são os representantes vegetais mais ricos em ômega 3, podendo ser usados como fonte de energia e de ômegas.

Em doenças como pancreatite, insuficiência renal crônica e hipertrigliceridemia congênita, que cursam conjuntamente com o câncer, este elevado teor protéico e de gordura é contraindicado.


Para saber mais sobre esse assunto, procure um profissional especializado.



 
 
 

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Larissa Bitencourt 

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